sábado, 2 de outubro de 2010

Ano de 1970 marca a vida de Cidinha e o seu fusquinha verde

-----------------------------------------
Nome: Maria Aparecida Gomes
Cidade: Lavras/ Sul de Minas

Placa do fusca: GRM- 7823

Tempo de fusca: 8 anos

Frase marcante: "Puta merda é o carro que eu quero"

-----------------------------------------


1970, ano de bons acontecimentos na vida de Maria Aparecida Oliveira Gomes, a tão conhecida Cidinha. Aprendeu a dirigir aos 17 anos e desde então se apaixonou por carros, mas não qualquer carro, a emoção foi com os fuscas. A primeira lição de direção foi em um fusca 1951, caixa seca ainda. E aos 19 anos seu pai comprou um fusca verde 1970, e foi neste que Cidinha tirou sua carteira de habilitação.

E assim nunca mais se esqueceu dos fuscas da sua vida, até que virou fixação, ficou durante um ano procurando por um, mas infelizmente não achava nenhum que a interessasse, até que em 2002 o dono de um dos estacionamentos de Lavras lhe disse que no bairro Jardim Glória na cidade havia uma senhora que tinha um fusca super conservado, com 95% de originalidade, do jeito que ela procurava.

Cidinha não sossegou enquanto não achou o fusca, ela não tinha o endereço dessa senhora, e nenhuma referência. Ficou a procura por quase 4 horas, perguntando de casa em casa. Mas conseguiu achar a dona do fusca, a Dona Felisbina.
“Quando entrei na garagem ele estava todo coberto e quando tirou o pano eu só falei : Puta merda é o carro que eu quero”, diz Cidinha.

O fusca simplesmente era ano 1970 e verde, idêntico ao fusca que seu pai tinha, o qual ela tirou sua carteira em 1970. Fato ou mera coincidência?

Cidinha conta que não tinha o dinheiro, Dona Felisbina pedia 6 mil reais no carro, mas após algumas horas de conversa e lábia Cidinha conseguiu negociá-lo por 4.500 reais.

A negociação ocorreu na quarta-feira, e logo no outro dia ainda pela manhã Cidinha pegou um empréstimo de 2 mil reais em um banco e 2.500 em outro.
Na sexta-feira Cidinha já estava com o recibo em mãos, para a tristeza de uns e felicidade de outros. Logo no dia seguinte, Dona Felisbina ligou para a atual proprietária do carro para pedi-lo de volta,kpois seu cunhado havia brigado com ela, disse que ele que iria comprar aquele fusca. Mas Cidinha, é claro, não desfez de forma alguma o negócio.

Cidinha relata que após alguns dias o cunhado de Dona Felisbina acalmou e aceitou a negociação.

Natasha, filha de Cidinha, chama o fusca verde de “Azeitoninha”, já Cidinha de “Meu fusquinha”. Em 2008 um ex-aluno de Cidinha lhe contou q}e em São João Del Rey haveria um concurso de carros antigos, e nestes festivais as exigências são que o carro tenha de 80 a 100 % de originalidade e no mínimo 35 anos.

Dessa forma, ela resolveu participar e venceu no requisito originalidade. Devido à premiação Cidinha fica isenta da taxa de IPVA e de estacionamentos, como Área Azul.

Hoje o “Meu fusquinha” ou “Azeitoninha” vale 30 mil reais, e além dos 95% de originalidade possui a tão cobiçada placa preta de colecionadores.

Olha o carro mantém as linhas tradicionais, e mesmo assim é muito confortável. Está
totalmente aprovado!!!












5 comentários:

  1. Nossa depois falam que carro num é investimento, esse ai foi de 4,5 mil pra 30 mil!Melhor que a bolsa de valores!Carrao viu, vou atras do fusca 70 do meu pai tbem...

    ResponderExcluir
  2. Pois é, super investimento neh....Vai atrás do seu fusca tb...rsrsrs

    ResponderExcluir
  3. Nossa , o fusquinha dela além de lindo é muito bem conservado . Meus parabéns para ela !!!

    ResponderExcluir
  4. Fino o fuscão, mais R$30 mil é demais! Já estou desistindo de comprar o meu...

    ResponderExcluir
  5. Pois eh Carlos, vou é correr atrás do meu fusquinha..rsrsrs..e tentar valorizá-lo, hehehe!

    ResponderExcluir