quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Alucinante: Fusca 1966 com Motor V8 !!!

"A cena pode ser considerada, no mínimo, patética. Você pára em um farol e de repente, ouve o ronco característico de um motor V8 ao seu lado. Olha, olha e não vê nada, apenas um modesto Fusquinha 1966 com a pintura manchada e equipado com umas rodas estranhas. Com certeza, o ronco não pode vir dele. De repente, o sinal abre e o tal Fusquinha vai embora, acelerando como um carro esportivo. E não adianta tentar alcançá-lo; com certeza, havia algo de muito estranho naquele carro de aparência modesta." (Auto-esporte)

À primeira vista, é um simples Fusca, muito bem conservado, cuja placa denuncia o ano de 1966.



Pintura brilhante, cromados em ordem… mas esse Fusquinha esconde algo debaixo do capô…
Mas cadê o motor?


Está no porta malas. E que motor! Um belo 302 V8, retirado de um Maverick GT 1975!
Loucura, loucura...

Esse Fusca hiper potente ainda conta com um interior bem cuidado, com bancos de couro, todo acarpetado. Na traseira, a denúncia da preparação - o estepe, antes no porta-malas, teve que passar para dentro do carro, assim como o tanque de gasolina, instalado atrás do banco traseiro.

Confira a matéria completa !

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A relíquia azul de Solange

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Nome: Solange Caldeira

Cidade: Viçosa

Placa do fusca: BOL- 6279

Tempo de fusca: 30 anos

Frase marcante: "Ele taí! Ele é muito meu, adoro ele, tenho muitas histórias com ele!"
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Em sua juventude no Rio de Janeiro, Solange levava suas amigas para as festas da cidade maravilhosa em seu Dolphin. Seu primeiro carro foi adquirido para evitar que seu pai acordasse de madrugada para buscá-la, e também as amigas, nas "baladas". Quando Solange perdeu o seu Dolphim em uma enchente no fim da década de 70 foi que o fusca apareceu em sua vida. Precisando de um novo carro ela comprou o fusca de ano 72 em 1980 e até hoje não se desgrudou do possante.

Quando Solange adquiriu o fusquinha ele era a sensação da turma. Parecia até coração de mãe, sempre cabia mais um. "Teve um dia que tinha 11 pessoas dentro do fusquinha. Carnaval no Rio de Janeiro ia todo mundo dentro do fusquinha e eu ia deixando todo mundo em casa, era ótimo, era muito legal", conta Solange.

Mas essa é apenas uma das inúmeras histórias de Solange com o seu fusca azul. Professora do curso de dança na UFV, ela conta que quando trouxe o fusca do Rio para Viçosa ela passou por um grande aperto à beira da estrada. Ainda nas rodovias cariocas o carro simplesmente morreu! Desesperada e sem saber o que aconteceu Solange foi ajudada por um motorista mineiro, "Tinha que ser mineiro, só mineiro mesmo pra ajudar em uma hora dessas!". O motorista viu que tinha estragado o cabo do acelerador e ele mesmo se ofereceu para comprar a peça e resolver o problema parcialmente até Solange passar por uma oficina mais próxima. Quando Solange chegou na oficina e o mecânico analisou o carro já foi logo falando: "Dona o carro tá sem óleo", e Solange reagiu assustada pois nem sabia que tinha que por óleo no carro para ele funcionar, "Esqueço de botar água, gasolina, e óleo não presto a menor atenção", conta.

Problema resolvido e Solange seguiu viagem. Até que... chegando em Juiz de Fora ela se perdeu e ficou um bom tempo rodando na cidade até achar o caminho. Final da história: Solange fez sua viagem no fusca do Rio de Janeiro em mais de 14 horas quando o normal seria por volta de 5 horas.
















Um carro genial, prático, adaptável a qualquer situação e que as pessoas respeitam.
Solange é só elogios aos fuscas! Diz que não precisa de um carro "lindo" pois para ela carro serve apenas para levá-la de um lugar para outro, e o fusca simboliza essa simplicidade e praticidade:"Eu ligo e ele sai falando! Não tem problemas, sobe e desce. Não corre porque eu não preciso também!"

Solange não perde o humor nem pra falar dos problemas causado pela idade avançada de seu fusca. "Ele já teve algumas coisinhas como Asma, bronquite, urticárias, essas coisas normais de gente de meia idade, mas ele continua servindo bem porque eu gosto dele, eu adoro ele!"conta. Inclusive ela conta que na ultima reforma que fez em seu fusca foi uma "operação plástica" quase completa, com direito a uma "lipo" total de sua carcaça. Mas ela destaca que apesar disso as peças são originais, o chaci é original e o motor recauchutado desde 1980 e está "uma beleza" até hoje.

Como podemos ver pelas fotos o fusca de Solange está realmente em ótimas condições, o que comprova o carinho que ela têm por seu carro.

Ah! E Solange continua dando carona e deixando todo mundo em casa no seu fusquinha, assim como fazia em sua juventude no Rio. Quem sabe um dia você não acaba topando com ela na reta da UFV e dando uma voltinha nessa relíquia azul!

sábado, 2 de outubro de 2010

Ano de 1970 marca a vida de Cidinha e o seu fusquinha verde

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Nome: Maria Aparecida Gomes
Cidade: Lavras/ Sul de Minas

Placa do fusca: GRM- 7823

Tempo de fusca: 8 anos

Frase marcante: "Puta merda é o carro que eu quero"

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1970, ano de bons acontecimentos na vida de Maria Aparecida Oliveira Gomes, a tão conhecida Cidinha. Aprendeu a dirigir aos 17 anos e desde então se apaixonou por carros, mas não qualquer carro, a emoção foi com os fuscas. A primeira lição de direção foi em um fusca 1951, caixa seca ainda. E aos 19 anos seu pai comprou um fusca verde 1970, e foi neste que Cidinha tirou sua carteira de habilitação.

E assim nunca mais se esqueceu dos fuscas da sua vida, até que virou fixação, ficou durante um ano procurando por um, mas infelizmente não achava nenhum que a interessasse, até que em 2002 o dono de um dos estacionamentos de Lavras lhe disse que no bairro Jardim Glória na cidade havia uma senhora que tinha um fusca super conservado, com 95% de originalidade, do jeito que ela procurava.

Cidinha não sossegou enquanto não achou o fusca, ela não tinha o endereço dessa senhora, e nenhuma referência. Ficou a procura por quase 4 horas, perguntando de casa em casa. Mas conseguiu achar a dona do fusca, a Dona Felisbina.
“Quando entrei na garagem ele estava todo coberto e quando tirou o pano eu só falei : Puta merda é o carro que eu quero”, diz Cidinha.

O fusca simplesmente era ano 1970 e verde, idêntico ao fusca que seu pai tinha, o qual ela tirou sua carteira em 1970. Fato ou mera coincidência?

Cidinha conta que não tinha o dinheiro, Dona Felisbina pedia 6 mil reais no carro, mas após algumas horas de conversa e lábia Cidinha conseguiu negociá-lo por 4.500 reais.

A negociação ocorreu na quarta-feira, e logo no outro dia ainda pela manhã Cidinha pegou um empréstimo de 2 mil reais em um banco e 2.500 em outro.
Na sexta-feira Cidinha já estava com o recibo em mãos, para a tristeza de uns e felicidade de outros. Logo no dia seguinte, Dona Felisbina ligou para a atual proprietária do carro para pedi-lo de volta,kpois seu cunhado havia brigado com ela, disse que ele que iria comprar aquele fusca. Mas Cidinha, é claro, não desfez de forma alguma o negócio.

Cidinha relata que após alguns dias o cunhado de Dona Felisbina acalmou e aceitou a negociação.

Natasha, filha de Cidinha, chama o fusca verde de “Azeitoninha”, já Cidinha de “Meu fusquinha”. Em 2008 um ex-aluno de Cidinha lhe contou q}e em São João Del Rey haveria um concurso de carros antigos, e nestes festivais as exigências são que o carro tenha de 80 a 100 % de originalidade e no mínimo 35 anos.

Dessa forma, ela resolveu participar e venceu no requisito originalidade. Devido à premiação Cidinha fica isenta da taxa de IPVA e de estacionamentos, como Área Azul.

Hoje o “Meu fusquinha” ou “Azeitoninha” vale 30 mil reais, e além dos 95% de originalidade possui a tão cobiçada placa preta de colecionadores.

Olha o carro mantém as linhas tradicionais, e mesmo assim é muito confortável. Está
totalmente aprovado!!!












sexta-feira, 1 de outubro de 2010

As novas versões do Fusca


Você com certeza deve conhecer a nova versão do tradicional fusca, o New Beetle, que além de fugir das características gerais do nosso fusca ainda é caro, mas e o novo modelo baseado no projeto de Eduardo Oliveira? Não ? Pois é, Eduardo Oliveira, do blog Irmão do Décio, após meses de trabalho, apresentou a sua releitura do Fusca, que ainda se baseia nas linhas mais tradicionais do carro.

Segundo Eduardo Oliveira o modelo seria lançado como carro de entrada, com preços parecidos aos do Gol, e para isso, utilizaria o motor 1.4 flex refrigerado a água, utilizado na Kombi.


Confira as fotos dessa nova versão:














Você pode acessar a matéria completa aqui!